Poucas palavras:

Blog criado por Bruno Coriolano de Almeida Costa, professor de Língua Inglesa desde 2002. Esse espaço surgiu em 2007 com o objetivo de unir alguns estudiosos e professores desse idioma. Abordamos, de forma rápida e simples, vários aspectos da Língua Inglesa e suas culturas. Agradeço a sua visita.

"Se tivesse perguntado ao cliente o que ele queria, ele teria dito: 'Um cavalo mais rápido!"

domingo, 1 de julho de 2007

CULTURA: Guerra da Independência dos Estados Unidos da América

A Guerra da Independência dos Estados Unidos da América, também conhecida como Guerra da Revolução Americana, constituiu-se de batalhas desfechadas contra o domínio inglês, durante a Revolução Americana de 1776. Movimento de ampla base popular, teve como principal motor a burguesia colonial e levou à independência das Treze Colônias - os Estados Unidos da América - (proclamada em 4 de Julho de 1776), o primeiro país a dotar-se de uma constituição política escrita.

As ações militares entre ingleses e os colonos americanos começam em março de 1775. No decorrer do conflito (Lexington, Concord e batalha de Bunker Hill), os representantes das colônias reuniram-se no segundo Congresso da Filadélfia (1775) e Thomas Jefferson, democrata de idéias avançadas, redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos, promulgada em 4 de Julho de 1776, dando um passo irreversível. Procede à constituição de um exército, cujo comando é confiado ao fazendeiro George Washington.

Os ingleses, lutando a 5,5 mil quilômetros de casa, enfrentaram problemas de carência de provisões, comando desunido, comunicação lenta, população hostil e falta de experiência em combater táticas de guerrilha. A Aliança Francesa (1778) mudou a natureza da guerra, apesar de ter dado uma ajuda apenas modesta; a Inglaterra, a partir de então, passou a se concentrar nas disputas por territórios na Europa e nas Índias Ocidentais e Orientais.

Os colonos tinham força de vontade, mas interesses divergentes e falta de organização. Das colônias do Sul, só a Virgínia agia com decisão. Os canadenses permaneceram fiéis à Inglaterra. Os voluntários do exército, alistados por um ano, volta e meia abandonavam a luta para cuidar de seus afazeres. Os oficiais, geralmente estrangeiros, não estavam envolvidos no conflito.

O curso da guerra pode ser dividido em duas fases a partir de
1778. A primeira fase, ao norte, assistiu à captura de Nova York pelos ingleses (1776), além da campanha no vale do Hudson para isolar a Nova Inglaterra, que culminou na derrota em Saratoga (1777), e a captura da Filadélfia (1777) depois da vitória de Brandywine.

A segunda fase desviou as atenções britânicas para o sul, onde grande número de legalistas podiam ser recrutados. Filadélfia foi abandonada (1778) e Washington acampou em West Point a fim de ameaçar os quartéis-generais britânicos em Nova York. Após a captura de Charleston (1780) por Clinton, Cornwallis perseguiu em vão o exército do sul, sob a liderança de Green, antes de seu próprio exército, exaurido, render-se em Yorktown, Virgínia (outubro de 1781), terminando efetivamente com as hostilidades. A paz e a independência do novo país (constituído pelas treze colónias da costa atlântica) foi reconhecida pelo Tratado de Paris de 1783.
Apesar das freqüentes vitórias, os ingleses não destruíram os exércitos de Washington ou de Greene e não conseguiram quebrar a resistência norte-americana.

Mais tarde, em
1812 e 1815, ocorreu uma nova guerra entre os Estados Unidos e a Inglaterra. Essa guerra consolidou a independência norte-americana.
Conseqüências


Pela primeira vez na
História da expansão européia, uma colônia tornava-se independente dos pais meio por um ato revolucionário. E fazia-o não só proclamando ao mundo, no documento histórico aprovado no 4 de Julho, o direito à independência e à livre escolha de cada povo e de cada pessoa ("o direito à vida, à liberdade e à procura da felicidade"é definido como inalienável e de origem divina), mas ainda construindo uma federação de estados dotados de uma grande aunotomia e aprovando uma constituição política (a primeira da História mundial) onde se consignavam os direitos individuais dos cidadãos, se definiam os limites dos poderes dos diversos estados e do governo federal, e se estabelecia um sistema de equilíbrio entre os poderes legislativo, judiciário e executivo de modo a impedir a supremacia de qualquer deles, além de outras disposições inovadoras. O sucesso norte-americano foi descrito como tendo influenciado a Revolução Francesa (1789) e as subseqüentes revoluções na Europa e América do Sul. Os pensamentos iluministas influenciaram no novo governo americano.

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