Poucas palavras:

Blog criado por Bruno Coriolano de Almeida Costa, professor de Língua Inglesa desde 2002. Esse espaço surgiu em 2007 com o objetivo de unir alguns estudiosos e professores desse idioma. Abordamos, de forma rápida e simples, vários aspectos da Língua Inglesa e suas culturas. Agradeço a sua visita.

"Se tivesse perguntado ao cliente o que ele queria, ele teria dito: 'Um cavalo mais rápido!"

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PROFISSÃO PROFESSOR: Entrevista com Adir Ferreira.



A entrevista de hoje é com o professor Adir Ferreira. O mesmo fala um pouco dos planos para o futuro profissional e divide conosco, um pouco da sua experiência de professor de Idiomas. Para saber mais sobre Adir, visite seu site clicando >>AQUI<<.


Poderia fazer um breve resumo de sua vida acadêmica e profissional?


Terminei o curso de Letras em 1996, a UniFafibe, em Bebedouro (SP). Na época já lecionava inglês há 4 anos (comecei com 17). Fiz os testes de Cambridge e depois lecionei em institutos de idiomas, escolas regulares (particulares e públicas) e aulas particulares. Em 2008 fiz um curso de aperfeiçoamento na PUC-COGEAE e há 4 anos cuido da parte de mídia social e dos cursos online de inglês, francês, espanhol e português da empresa americana Transparent Language, além de dar treinamento pedagógico e workshops para professores de inglês. Também tenho uma loja online de e-books em parceria com o site English Experts.



Quando e como decidiu ser professor e Por que escolheu lecionar inglês?


Comecei a estudar inglês por conta própria aos 11 anos de idade. Fiz 2 anos de cursos numa escola de inglês e um amigo me indicou para uma entrevista numa escola que acabara de ser aberta aqui em Bebedouro. Terminei o ensino médio, fiz o vestibular e fui estudando e trabalhando ao mesmo tempo.



Quais os maiores desafios para alguém que deseja ser professor de inglês na região onde você mora?


Por ser afastado dos grandes centros, onde há mais possibilidades de treinamento e cursos, o professor pode ficar estagnado e desmotivado, fazendo sempre a mesma coisa todos os dias. Vejo também que o nível linguístico de vários professores não é suficiente para níveis mais avançados, o que, em minha opinião, é bem preocupante.



Quais os planos para o futuro em relação à vida profissional?


Pretendo ter a qualificação DELTA nos próximos anos e especializar-me em usar tecnologia na educação.



Qual a importância de aprender uma língua estrangeira hoje em dia?


Usando um clichê bem comum hoje em dia, “passou de ser uma vantagem para ser uma obrigação”, e isso é verdade. Na maioria das áreas, o inglês fluente é imprescindível para a carreira. O “embromation” já não tem mais lugar.




Como é o Adir Ferreira em sala de aula? É difícil ser professor ou você leva numa boa?


O Adir professor é um cara muito rígido e exigente quando se trata de ser excelente no que se faz. Não confundir rígido com sisudo ou mal humorado, ao contrário, levo a aula na boa e divido a responsabilidade do aprendizado com o aluno: eu oriento, compartilho e o trabalho duro é ele quem tem que fazer. Não se aprende a nadar fora da piscina, não é?


Como você avalia o ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil? É satisfatório?


Não é satisfatório ainda e eu me pergunto a razão disso. Como disse Jack Scholes numa palestra no Braz-TESOL este ano: “You Brazilian teachers are too nice”. Acho que concentramos a responsabilidade do aprendizado muito na escola e no professor e não ensinamos (no geral) o aluno a estudar e ser independente, procurar informações por si próprio e falta-nos promover essa autonomia.


Conte alguma situação inusitada vivida em sala de aula.


No começo da minha carreira eu trabalhava numa escola que funcionava numa casa muito velha e lá aconteceram duas coisas. Uma vez a luminária caiu em cima da minha mesa; a aluna machucou a cabeça e comigo não aconteceu nada. Na mesma escola eu tinha uma aluna, uma senhora, epilética, e ninguém sabia. Ela tinha ataques quando estava sob pressão e durante uma prova ela passou mal e ninguém soube o que fazer. Por sorte, os ataques dela não eram muito fortes e só tivemos que dar água para ela. Trabalhando com alunos menores também não é fácil, pois eles choram, passam mal, vomitam, fazem xixi na roupa, esse tipo de coisa.


Qual mensagem você deixaria para as pessoas que estudam ou ensinam a língua inglesa?

Pensa o seguinte: “Se alguém já conseguiu fazer, eu também consigo”, independente do quão adversa seja sua situação. Keep up the good work!






domingo, 23 de setembro de 2012

SOTAQUE AUSTRALIANO.





Certamente esse sotaque teria uma ligação maior com o sotaque inglês do que com o sotaque americano (estudaremos ambos em seguida).


Uma das primeiras coisas que notamos nesse sotaque é em relação à entonação no final de frases afirmativas; é como se estivessem fazendo uma pergunta ao invés de afirmando algo.



A pronuncia de algumas vogais como /ei/ ao invés de /ai/, o que deixa DAY bem parecida com DIE e AWAY /awei/ que fica como /awái/ e por ai vai, também caracterizam esse sotaque.


Os australianos frequentemente, na pronuncia de “ai”, colocam mais ênfase no som de “i”. E qual é o resultado disso? Palavras como “night”, “buy”, “light”... Ficam com um “i” mais alongado: “night /nai-it/.


Imaginem agora uma frase do tipo:

I like my wife, so I try not to lie. Com o alongamento dos termos destacados.


VEJAM ESSA ENTREVISTA COM NICOLE KIDMAN:




Ainda sobre as vogais, o /ou/ fica com um som bem mais estendido. Tipo: “alone” /alouun/ e “so” /souu/...

Em frases como:


So, why don’t you go and phone that bloke from the show?, teria os termos em destaque soando como /ouu/




Segundo o site WIKIPEDIA, a Austrália recebeu forte influência irlandesa, o que explicaria muita coisa da forma como os australianos falam inglês. Sem querer me alongar, vejamos o que o mesmo nos fornece:


Existiram certas influências do hiberno-inglês, mas talvez não tanto como pudesse ser esperado tendo em conta que muitos australianos são descendentes de irlandeses. Uma dessas influências tem sido a pronuncia da letra “H” como “haitch” /hæɪtʃ/ ― o qual pode ser reconhecido entre os falantes do Broad Australian English, mais que como “aitch” /æɪtʃ/, que é frequente na Nova Zelândia e na maior parte de Grã-Bretanha e na América do Norte. Acha-se que esta característica fonética teria sido causada graças à imigração de sacerdotes e freiras católicos irlandeses. Outros exemplos da influência irlandesa incluem o uso não padronizado de “youse” /jʉːz/ (vocês, vocês) como plural de you (que em inglês australiano quer dizer "tu", "vos", "você"; em inglês padrão significa ademais "vocês", "vocês") ― “youse” é comumente utilizado por quem pode ser considerados incultos e com frequência empregá-lo intencionalmente porque é uma maneira “comum” de falar e o uso da palavra “me” (em inglês padrão: pronome pessoal “mim”) em vez de “my” (adjetivo possessivo “meu”). Exemplo: Where’s me hat?, em lugar de Where’s my hat?; a primeira oração poderia traduzir-se como “Onde está o meu chapéu?”. Este uso do pronome “me” em casos como este costuma ser empregue informalmente. Leia aqui>>


VEJA ESSE VÍDEO DE UMA ENTREVISTA COM PAUL HOGAN: 







Mais vídeos sobre o sotaque australiano: VEJA TODOS OS VÍDEOS CLICANDO AQUI.


Para ser direcionado para outros sotaques, clique na imagem abaixo:



Assim como fizemos na postagem referente ao sotaque canadense, vamos postar uma lista de blogs que trazem informações sobre a Austrália. Basta clicar sobre os nomes e você será direcionado para os respectivos blogs.




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sábado, 22 de setembro de 2012

Sotaques em Língua Inglesa.





PARA VER TODAS AS MATÉRIAS SOBRE OS SOTAQUES, CLIQUE AQUI: Para ler os artigos, cliquem nas palavras em VERMELHO.


SOTAQUES EM INGLÊS: SUL-AFRICANO:

De uma forma geral, o sotaque de alguns países da África como África do Sul e do Zimbabwe é caracterizado pela maneira clara como as palavras são pronunciadas, sem abrir muito a boca. As palavras, nesse sotaque, são separadas com um pouco mais de clareza do que em alguns outros sotaques já mencionados aqui no blog.



SOTAQUES EM INGLÊS: IRLANDÊS:

Em geral, o ritmo suave geral da Irlanda dá uma qualidade lírica e charmosa, reforçando a imagem de um povo romântico e poético. Você só precisa ouvir uma entrevista com a BANDA U2 ou com o ator COLIN FARRELL para entender por que é considerado um dos sotaques mais bonitos da língua inglesa.




SOTAQUES EM INGLÊS: ESCOCÊS:

A primeira diferença que se nota ao ouvir um escocês falando é o som do R nas palavras. Diferente dos sotaques mais conhecidos como o Americano, o Canadense, o Australiano, etc., o “R” do escocês soa como um telefone antigo tocando. Rrrrrrrriiinnnggg...  Logicamente que você não sairá por ai soltando palavras como Grrrrreat, Rrrebel, ou Strrrrawberrrrry...


SOTAQUES EM INGLÊS: CANADENSE:

Uma característica que chama bastante atenção a respeito desse sotaque é a forma como eles falam algumas frases positivas: é como se estivessem fazendo uma pergunta; uma entonação que sobe ao final de cada frase, que é muitas vezes seguida pela palavra (expressão?), “ei?”, eh, em inglês. Podemos traduzir a mesma por “né?”.




Gostaríamos de "ouvir" o leitor. Qual deveria ser o próximo sotaque: AUSTRALIANO OU BRITÂNICO?





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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Maybe or May be – What is the difference?





Maybe you are wrong.
It may be true.

Maybe = perhaps
maybe is an adverb, meaning perhaps or possibly.

Maybe is an adverb that means perhaps.

Maybe it will stop raining soon. = Perhaps it will stop raining soon.
A: I thought Suzy would be here by now. B: Maybe she forgot.

May be = is possibly

may be is a verbal construction, formed of the modal verb may and the verb be, which can be used in sentences like “he may be in the office today”. Note that, if you were to rewrite this sentence with maybe, you would say “maybe he is in the office today”. Because maybe is an adverb, you need to add a verb to the sentence (is, a form of be, in that case).

May is a modal verb which indicates possibility.

He may be lost = It is possible that he is lost
This may be the best website = This is possibly the best website

sábado, 15 de setembro de 2012

TRABALHANDO COM VÍDEOS NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA.


Mesmo quando planejamos as aulas de forma bem feita, sempre temos a impressão de que faltou algo mais. Pensando nisso, procuro variar o máximo possível e usar todos os recursos disponíveis naquela aula ou durante a semana (Preciso lembrar aqui que minhas aulas têm duração de duas horas em cada turma, dez horas por semana em cada turma e 180 horas por semestre, ou seja, 90 dias). Com tudo isso, temos dois lados: o bom e o ruim.

Como assim? O lado bom: Temos tempo de sobra para refazer uma aula ou outra que não deu certo. Podemos repensar a forma como abordar o mesmo conteúdo, mas de maneira diferente, caso não tenha funcionado conforme o planejado, na primeira vez. O lado ruim é que corremos o perigo de ter os nossos recursos (jogos, dinâmicas, canções, vídeos etc) esgotados. Pensando nessa possibilidade, resolvi compartilhar com você, professor de inglês que está lendo essa postagem agora, essa atividade que fiz no nível pré-intermediário.

Trata-se de uma atividade baseada em uma parte de um dos episódios da série americana FRIENDS.

EPISÓDIO: THE ONE WITH THE BALLROOM DANCING – AT THE GYM. Quarta temporada – episodio 4.



PRIMEIRO PASSO: Passe esse vídeo acima uma vez e peça para que os alunos apenas assistam ao mesmo. Depois, tente fazer com que eles digam o que está acontecendo naquele momento. Qual a situação (lembre-se de apresentar os personagens ROSS e CHANDLER primeiro).

SEGUNDO PASSO: Antes de assistir o vídeo pela segunda vez e faça as seguintes perguntas:

1.   Do you like sports?
2.   What kind of sports do you like?
3.   Do you like going to the gym?
4.   If so, how often do you go?
5.   Do you practice any other sports besides going to the gym?
6.   Have you ever quit any sports you started? Why?


Essas perguntas devem ajudar a entender o que está acontecendo no vídeo. Claro que o vocabulário deve ser trabalhando antes de voltar a ver o vídeo e o professor pode acrescentar mais perguntas.
Passe o vídeo mais uma vez.

TERCEIRO PASSO: Depois de ver o vídeo mais uma vez, peça para que os alunos respondam com VERDADEIRO ou FALSO:


[   ] Chandler and Ross are members of the gym.
[   ] The gym is the worst equipped gym in New York City.
[   ] Chandler thinks it is easy to quit the gym.
[   ] Ross doesn’t want to join the gym.
[   ] Ross is easily influenced to become a member of the gym.


QUARTO PASSO: Peça para que os alunos assistam mais uma vez e tente obter feedback dos mesmos. Peça para que digam suas impressões do vídeo (se foi de difícil compreensão mesmo assistindo várias vezes, se à medida que assistiam cada vez mais, ficava mais fácil de entender etc).


Para níveis mais avançados ou caso a turma tenha vocabulário, faça as seguintes perguntas:

1.   Are you a quitter?
2.   What important things have you quit in your life?
3.   Is there a right moment to quit things?



Por fim, assistir ao episodio todo (duração de mais ou menos 24 minutos) poderia ser uma boa forma de encerrar a atividade. Nesse estágio, os alunos não teriam mais que fazer nenhuma atividade controlada, cabendo aos mesmos apenas assistir, “sem compromisso”, ao episódio todo para ter contato com o “inglês real” do seriado. Depois o professor poderia fazer algumas perguntas simples e passar para a próxima parte da sua aula. 




Temos mais atividades para compartilhar, mas a próxima somente será postada aqui no blog quando o mesmo estiver com 300 curtidas no Facebook. Se você gostaria de ver mais atividades, curta nossa página clicando na imagem acima.


Veja agora uma versão estendida e com legendas do mesmo episódio:


http://www.youtube.com/watch?v=oh8PFs0LTKc

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Video: Chuck Norris Fact No. 39: "Chuck Norris stared evil in the eye and it went into hiding."




America's favorite action star is doing just that this election -- calling on evangelical Christians across the nation to join him in crushing the creep of socialism under President Obama.

Norris and his wife, Gena, have filmed a public service announcement, unveiled exclusively at WND, wherein the two urge Christians to help save the country in November.





"We are here to talk about a growing concern we all share," Chuck Norris explains. "If we look to history, our great country and freedom are under attack. We're at a tipping point and, quite possibly, our country as we know it may be lost forever if we don't change the course in which our country is headed."

Gena warns that voter apathy among evangelicals in 2008 may have contributed to Obama's election in the first place.

"With our country at a crossroads, Chuck and I have asked ourselves what we can be doing to help support this great country we're blessed to live in and how we can encourage our like-minded American brothers and sisters to unite and let their voices be heard," she said. "It is estimated that in the 2008 election, 30 million evangelical Christians stayed home on voting day and Obama won the election by 10 million votes."

Chuck cautions Christians about the cost of doing nothing while the nation spirals into a state of socialism from which there will be no return.

"We know you love your family and your freedom as much as Gena and I do," he says in his appeal to Americans. "And it is because of that we can no longer sit quietly or stand on the sidelines and watch our country go the way of socialism or something much worse."

Gena urged Christians to register and cast their votes on Election Day to ensure "our voices will be heard."

Chuck recalled the cautionary words of great patriots on the subject of preserving liberty:

"As Edmund Burke said, 'All that is necessary for the triumph of evil is that good men and women do nothing.'

"Our great president, Ronald Reagan said, 'Freedom is never more than one generation away from extinction. We didn't pass it to our children in the bloodstream. It must be fought for, protected and handed on for them to do the same.'"

Likewise, Gena noted, "President Reagan went on to say that 'You and I have a rendezvous with destiny. We will preserve for our children this last best hope of man on earth, or we will sentence them to take the first step into a thousand years of darkness. If we fail, at least let our children and our children's children say of us we justified our brief moment here. We did all that could be done.'"

Chuck Norris concludes the announcement by encouraging Americans to close ranks and defend their great nation "for God and country."

"Please stand with us," he urges. "Let's unite for God and country. And may God continue to bless the United States of America. See you at the polls."

Norris has been writing a weekly column exclusively for WND since Oct. 23, 2006. The star of "Walker: Texas Ranger" and some of the biggest action pictures ever, Norris has also reached a new generation as part of the Internet craze for one-liners usually labeled not as jokes but as "facts."

In "The Official Chuck Norris Fact Book," Norris gives readers not only his favorite "facts," roundhouse-kicked by the man himself, but also the stories behind the facts and the code by which he lives his life.

In his bestselling book, "Black Belt Patriotism: How to Reawaken America," Norris provides real solutions for solving the nation's problems, moving the country forward and changing its course for the better.