Poucas palavras:

Blog criado por Bruno Coriolano de Almeida Costa, professor de Língua Inglesa desde 2002. Esse espaço surgiu em 2007 com o objetivo de unir alguns estudiosos e professores desse idioma. Abordamos, de forma rápida e simples, vários aspectos da Língua Inglesa e suas culturas. Agradeço a sua visita.

"Se tivesse perguntado ao cliente o que ele queria, ele teria dito: 'Um cavalo mais rápido!"

terça-feira, 30 de abril de 2013

Entrevista com Fábio Speck.






Ele criou um blog (O BAÚ DE IDEIAS DE FABIO SPECK) para professores, educadores, alunos de inglês ou curiosos em geral que precisam de ideias para tornar suas aulas mais dinâmicas, divertidas e interessantes. É formado em Artes Plásticas, pós-graduado em Psicopedagogia e atua como educador cultural, professor de inglês, além de treinar professores e desenvolver materiais pedagógicos.



1.           Poderia fazer um resumo da vida acadêmico/profissional?

Olá Bruno. Bem, eu me formei em artes na faculdade, mas logo fui convidado para dar aulas de inglês em um projeto que levava aulas de inglês para academias de ginástica. Como eu já dava aulas particulares, acabei aceitando e estou até hoje na área de ensino de línguas. Acabei fazendo pós-graduação em psicopedagogia institucional, o que me ajudou bastante profissionalmente.




2.           Como aprendeu a falar inglês? Você fala outros idiomas?

Estudo inglês desde os sete anos de idade e não parei desde então. Hoje continuo estudando em casa para me aperfeiçoar. Também estudei fora, nos Estados Unidos e fiz vários outros cursos depois disso. Bem, eu falo um pouco de espanhol, mas só o suficiente para me virar.

3.           Você tem preferencia por algum método ou abordagem? Acredita que algum deles seja mais eficiente e algum menos eficiente?

Eu gosto muito do “communicative approach” e utilizo muito a teoria das inteligências múltiplas. Acho que são bem eficientes. Não gosto de métodos mecânicos em que os alunos apenas reproduzem o conteúdo, mas não se expressam livremente.





4.           Quando decidiu que queria ser professor de língua inglesa?

Iniciei dando aulas particulares aos 17 anos. Foi meu primeiro trabalho. Sabia que era isso o que eu queria fazer profissionalmente.

5.           Como você avalia o ensino de línguas estrangeiras no Brasil?

Acho um campo muito rico, mas que ainda precisa de muita pesquisa e desenvolvimento de novos materiais e técnicas.





6.           Em seu blog, você escreveu que ajuda pessoas a desenvolverem atividades pedagógicas. Como isso funciona?

As pessoas me pedem idéias de atividades para vários fins. Eu as ajudo a criarem atividades específicas com o foco na comunicação. Jogos, brinquedos educativos, atividades ao ar livre: a gama é muito extensa. Mas incentivo a criatividade dos professores para criarem novos materiais pedagógicos e terem novas idéias.





7.           Conte alguma situação inusitada vivida em sala de aula.

Nossa, são várias situações. Uma vez um aluno pequeno pediu para eu casar com a mãe dele, pois queria que eu fosse seu pai. Um outro aluno me imitava em casa, ensinando inglês para o seu cachorrinho de estimação. Mas a situação mais engraçada de todas foi um aluno achar que eu morava na escola e perguntar onde eu dormia? Até hoje ele ainda não se convenceu de que a minha casa não é a escola.

Nos Estados Unidos.


8.           Como surgiu a ideia do blog?

A idéia do blog foi de compartilhar e deixar arquivadas todas as atividades que eu desenvolvo. Mas muitas idéias partem de meus colegas também. Às vezes criamos atividades juntos, mas eu sempre cito a fonte. Trabalho com pessoas muito criativas.

No Chile.

9.           Quais seus planos para o futuro em relação à vida profissional?

Estou apresentando vários workshops e tem sido muito gratificante. Também já trabalho faz um bom tempo com treinamento de professores. Quero continuar a desenvolver projetos, mas meu sonho ainda é transformar o material do blog em um livro. Ainda tenho muita coisa para publicar.


Na Argentina. 


10.       Que mensagem deixaria para professores e estudantes de inglês?

Professores – tenham paixão pelo que estão fazendo e continuem se aprimorando sempre. Façam seu trabalho com amor e acima de tudo, divirtam-se! Vocês serão gratificados.

Alunos – exijam sempre novidades dos seus professores e dediquem-se. Um dia vocês verão o quanto valeu a pena estudar. Assistam  bastante filmes, escutem músicas, leiam livros, usem a Internet para aprender. Troquem ideias com seus professores. Assim vocês irão conquistar o mundo!




O que significa “two strikes against...” em inglês?





Leiam a primeira frase:


You’ve already got two strikes against you, so be careful or you’ll be out of here.


Imagine essa frase acima dita pelo seu patrão: “Você já cometeu dois erros, então tome cuidado ou será demitido”.




Óbvio que esse é um sinal de alerta! Ou seja, two strikes against you funciona como um aviso de que você só poderá cometer mais um erro, ou seja, essa é sua última chance.


Paul’s already got two strikes against him, so he should be careful or he’ll be out of here.







If someone has two strikes against them, they only have one more chance. If they do something else bad, they will be punished/sent to prison.




Existe também a expressão, “Three strikes and you’re out”. A idéia é a mesma, “errou três vezes, dança, ou seja, errou três vezes e você está fora”.

Ambas as expressões vêm do baseball. O mundo dos esportes está sempre “emprestando” aos idiomas novas expressões “todos os dias”.





Esta postagem foi escrita pelo professor Bruno Coriolano (clique aqui), se você gostou e aprendeu mais uma expressão em inglês, curta nossa página no Facebook e compartilhe para que o mesmo conhecimento chegue aos outros de forma gratuita. 





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domingo, 28 de abril de 2013

[JOKE] THE ESKIMOS.

The Eskimos. 


A tourist goes to the pole, and meets an Eskimo.

During the summer you don't have any nights, and during the winter you don't have any days... What do you do during that endless summer day? he asks.

We go fishing, and make love to our women, the Eskimo replies.

The tourist thinks a while, and asks another question:

Then, what do you do during that endless winter night?

Eskimo grins: We don't go fishing...

Vocabulary

  • pole - polo
  • summer - verao
  • winter - inverno
  • endless - sem fim
  • go fishing - pescar
  • make love - fazer amor




Para ouvir o áudio dessa postagem, clique na imagem acima. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Como se diz “destacar-se” em inglês?




Em vários momentos das nossas vidas, estamos buscando atingir nossos objetivos, muitas vezes falhamos, outras; conseguimos e, muitas outras vezes, nos destacamos. Seja na escola, no trabalho, na faculdade, em resultados de concursos públicos, entrevistas de emprego etc..

Mas como dizer em inglês, “destacar-se”?



LEIAM:

Obama excels at his job.
(Obama destaca-se em seu trabalho.)

Julian has excelled in History. She’s the best student.
(Julian se destacou em História. Ela é a melhor aluna.)

I’m excellent at history but it is law I really excel at.
(sou excelente em História, mas é em Direito que me destaco.)



Já perceberam que “destacar-se” em inglês é TO EXCEL?
Como pronunciar EXCEL? ((((( CLIQUE AQUI )))))





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Tem alguma sugestão ou crítica, posta aqui nos comentários para que possamos saber mais sobre nossos leitores.

O PORTAL DA LÍNGUA INGLESA tem recebido uma média de 1.000 visitas por dia, isso nos faz querer fazer um blog cada vez melhor. Alguma dica?





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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Como se diz “prova de segunda chamada” em inglês?





Prova de segunda chamada é aplicada quando um aluno esteve, por alguma razão, impossibilitado de comparecer ou não pode realizar alguma prova.
Mas em inglês, como se diz “prova de segunda chamada”?

VAMOS AOS EXEMPLOS:

The purpose of any makeup exam is to allow students, with legitimate reasons for missing a scheduled exam, to fulfil the requirements of a course, and hence avoid being penalized for factors beyond their control. Legitimate reasons at most universities, including UW, include


ü  illness on or immediately before the exam date (may include the illness of a family member);
ü  bereavement--i.e. death of someone in a close relationship with the student; or
ü  a sufficiently crowded exam schedule (technically, 3 exams in 24 hours: a 7PM, 2PM, 7PM schedule is "3 in 27", and so is not crowded enough).

 If such a reason is determined to exist, a student is entitled to write a makeup exam comparable to the final exam written by the rest of the class, but at a more convenient time.

Since documentation of illness is costly but not difficult to obtain, normal makeup exam procedures are essentially a way to pay for extra studying time. (The costs may include money, but are more likely to consist of time, trouble, and certain psychic costs). Hence, normal procedures are unfairly favourable to those students who are better-endowed with the means to pay the required costs. Simply put, some students will always be better than others at getting sick, and the normal procedures governing makeup tests give those students better chances than other students have. (((Read here)))


Não precisa ser gênio para ter percebido que em inglês, “prova de segunda chamada” se diz makeup exam.






Existe ainda a possibilidade de se usar, Make-up Examination.


READ:


A student who is absent from an examination due to extenuating circumstances such as illness, injury or other personal emergencies may submit a completed Application Form for Make-up Examination within five working days from the date of the missed examination for consideration by the Academic Registry and the relevant Department/Programme Office.



Como algumas questões culturais estão também envolvidas nas traduções, temos sempre que pesquisar novas expressões para que possamos nos comunicar de forma que não existam problemas na comunicação. 


Como pronunciar a palavra “Adjective” em inglês?




Parece simples e muito comum pronunciar a palavra adjetivo em inglês. (adjective), mas muitas pessoas comentem um pequeno deslize na pronuncia, ou melhor, na silaba tônica.

Adjective:

A parte mais forte não cai em jec

Ou seja, Adjective, não se pronuncia com ênfase em AdJECtive, mas em ADjective /’ædʒektɪv/.

RESUMINDO:

Adjective tem a silaba tônica em adjective. Para ouvir, clique aqui: ((((( PRONUNCIA DE ADJECTIVE )))))


Em relação à fonética, temos sempre que pesquisar. É uma tarefa árdua e é muito importante chegar de tempos em tempos sobre os sons, pois podemos estar pronunciando algo, aparentemente muito simples, de forma incompreensível ou “errada”.




segunda-feira, 22 de abril de 2013

Entrevista com Danilo Nogueira, tradutor profissional.




Danilo Nogueira é tradutor profissional desde 1970. Sua especialidade são os campos de "colarinho branco": contabilidade, finanças, tributação, entre outros. Autodidata, palestrou em várias cidades brasileiras, mais Argentina, EUA, França e Portugal. Um dos primeiros tradutores brasileiros a usar ferramentas de memória de tradução. Publicou dois pequenos glossários, sobre direito societário e contabilidade. Tem mais de 50 artigos publicados no Translation Journal (http://translationjournal.net/journal/), muitos dos quais reproduzidos em outros locais e traduzidos para outras línguas e fundou o blogue sobre tradução mais antigo do Brasil (tradutorprofissional.com), que mantém junto com Kelli Semolini e Raquel Schaitza.



 Por que decidiu trabalhar com tradução? É preciso fazer algum curso superior para se tornar tradutor?


Ensinava, ou imaginava ensinar, inglês numa escola livre, quando um dos clientes perguntou se algum dos professores queria fazer umas traduções. Perguntaram se eu queria, o pagamento era bom, fui lá, fiz, gostei do serviço, gostaram do meu serviço, me convidaram para ficar com eles, fiquei. Depois de oito meses, saí e comecei a trabalhar por conta própria.


A profissão não é regulamentada, o que significa que, para começar, a gente só precisa da cara e da coragem.





Ao trabalhar com palestras, qual o perfil de pessoas que participam das mesmas?



Já dei alguns cursos sobre redação, coisa que não faço mais há uns vinte anos. Todas as minhas outras palestras foram para tradutores ou estudantes de tradução. É só disso que entendo, mesmo.


Os participantes variam de estudantes a tradutores calejados.




Você acha que essa profissão pode acabar devido ao avanço das novas ferramentas online e novas tecnologias?


A profissão, como todas, evolui. Não é hoje como era em 1970 e não vai ser amanhã como é hoje. Mas as novas ferramentas e tecnologias não dispensam um tradutor, só precisam de melhores tradutores e de tradutores que se adaptem a elas.


 Quais as maiores dificuldades na tradução entre línguas muito diferentes. As diferenças culturais interferem muito no resultado final?



Nem precisam ser línguas muito diferentes. Tome por exemplo, a tradução jurídica: o ordenamento jurídico inglês e o brasileiro diferem tanto quanto a cultura esquimó da chinesa, mas a gente traduz jurídico todo santo dia.






 Como é a sua rotina como tradutor?


Minha rotina é condicionada pelo tipo de tradução que faço: minha clientela é constituída fundamentalmente de agências estrangeiras, que me repassam serviços para grandes bancos e financeiras. Isso significa uma enxurrada constante de textos que raramente excedem 5.000 palavras e que têm de ser processados a toque de caixa.

Bem diferente da vida de quem fica meses traduzindo um livro, por exemplo, ou de quem traduz auidiovisuais.

  Se já cometeu algum erro grave na tradução, Como você reagiu às críticas?


Claro que cometi. Vários. No pior caso, pedi desculpas ao cliente e não cobrei pelo serviço. Mas nem todas as críticas que recebi se referiam a erros que eu tinha cometido. Tem sempre quem critique por falta de mais o que fazer. Aí, eu deixo quieto.





 Percebeu muita diferença na área de tradução nos dias atuais em relação ao período em que começou a trabalhar como tradutor, na década de 1970?


Em 1970, eu traduzia com uma máquina mecânica e era considerado modernoso, porque a maioria traduzia à mão. Tinha quatro dicionários em cima da mesa, o original à minha esquerda e datilografava a tradução. Hoje trabalho com um computador, não recebo uma folha de papel para traduzir há mais de dez anos e traduzo coisas em formatos com quem nem sonhava há dez anos, quanto mais há quarenta.


Já rejeitou algum trabalho por achar que não daria conta ou já pensou em mudar de profissão?


A primeira obrigação do profissional é rejeitar aquilo que não pode fazer. Talvez não possa fazer porque estou ocupado demais, talvez não possa fazer porque está fora da minha especialidade. Mas, se não posso fazer, rejeito. Se souber quem possa fazer, indico com prazer. Se não souber, paciência.

Depois de trabalhar quinze dias como tradutor, cheguei à conclusão de que eu queria morrer traduzindo.




 Qual a importância de trabalhar com parceiros da mesma área?


A gente não só se ajuda muito, como também indica um ao outro quando não pode aceitar algum serviço.

  Você trabalha em casa mesmo e com um horário flexível? Consegue um bom balanço de sua vida profissional com a pessoal?


Trabalho em casa e tenho horários totalmente amalucados. Posso sair para passear na terça-feira e trabalhar no domingo. Depois que a gente se acostuma, é perfeitamente normal e muito agradável.


 Que mensagem deixaria para quem deseja ingressar nessa carreira?


Como tradutor, você tem que trabalhar com duas línguas: a sua e uma estrangeira. Estude a língua estrangeira como um louco, sempre que puder e, para cada hora que estudar a língua estrangeira, dedique ao menos duas ao estudo da sua própria.


Qual a importância das redes de colegas e redes sociais para seu trabalho?




Nos últimos dez anos, mais de 90% dos meus serviços vieram de colegas e redes sociais. Sem contar as numerosas e preciosas informações que garimpo nelas o tempo todo.


Como surgiu a ideia de criar seu blog (TRADUTOR PROFISSIONAL)?


Uma vontade irresistível de dizer o que me ia pela cabeça do jeito que eu queria dizer.